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sábado, 29 de maio de 2010

O Contrabandista de Deus



Agente secreto? Espião? Detetive particular?

Não! O protagonista deste livro não é o estiriótipo de um herói de cinema, nem mesmo pensou um dia em ser. Pelo contrário, na tempo da chamada "cortina de ferro" e da guerra fria, ele estava mais para bandido; na perspectiva do mundo comunista.

"O Contrabandista de Deus é a história de um homem que se tornou agente secreto de Deus, levando bíblias para os cristãos da conhecido "igreja perseguida".

Quando garoto, Irmão André (como ficou conhecido tanto pela igreja perseguida como por todo o staf da temida KGB) gostava de se imaginar um espião em território inimigo. Na juventude dedicou anos à vida militar, sempre procurando aventuras. Mal sabia ele que Deus o estava preparando para algo jamais imaginado - entrar em terras comunistas com seu carro carregado de Bíblias sem que fosse descoberto. Mas nunca camuflado, nem usando de artifícios humanos. Com uma coragem impar e um caráter moldado na forma do evangelho, muitas vezes, declarava explicitamente que levava bíblias. Outras vezes apenas orava ao Senhor dizendo - "O Senhor que abre os olhos aos cegos, faze com que os que enxergam não vejam".

São histórias fascinantes e testemunhos incríveis!
A primeira ediçao é de 1970, em português. Sendo esta a terceira edição (2008). E, tendo lido ambas, faço duas observações críticas a esta última edição.
  1. Vários testemunhos sofreram algum tipo de mudança entre a primeira e última edições. Talvez, por conta de uma nova tradução ou de uma revisão editorial. O fato é que senti a falta de alguns fatos relatados na primeira edição.
  2. Destaco de forma positiva a permanência, no final do livro, do apêndice da segunda edição, onde os escritores (John e Elizabeth Sherrill) fazem uma análise do impacto do ministério do Irmão André e de sua agência missionária - Portas Abertas sobre a igreja perseguida e destacando o resultado disso até mesmo dentro dos organismos de perseguição política da antiga União Soviética. Destaca-se, ainda, o apelo missionário pós queda do muro de Berlim.
Não há como não se emocionar e não ser desafiado a se dispor à missão da igreja.

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