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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cristianismo ao gosto do freguês

Tenho lido bastante esses últimos dias, de tudo um pouco. Vida cristã, missões, eclesiologia (doutrina da igreja), mas me tem faltado tempo para compartilhar aqui. Aliás, tem faltado mais disposição física que tempo. São as agruras das últimas decisões tomadas, entre elas o destaque para nossa decisão (minha e de minha esposa) de redirecionarmos nosso ministério para missões. Vide www.projetomozambique.com

Mas estou na Conferência Fiel, em Águas de Lindóia, e conheci um escritor que vale a pena ser lido - Renato Vargens. Autor de vários livros, entre eles, Tempo de Sonhar, Quando o milagre acontece, Sua família pode ser mais feliz, Quarto Secreto, e outros. Você pode conhecer um pouco mais desse autor em seu blog http://www.renatovargens.com.br/

Conheci seu livro Cristianismo ao gosto do freguês e achei interessante pela forma indignada que o perfil da igreja evengélica brasileira foi traçado. Um livro pequeno de 63 páginas, fácil de ser lido e desafiador ao raciocínio e tomada de posição. Basicamente um diálogo com o leitor, e isso fica claro em expressões recorrentes, como: "Carao leitor, para, pense e reponda", "Ora, vamos combinar uma coisa!", "Responda sinceramente!".

"A intenção primordial do livro é a de fomentar reflexões sobre temos cruciais, sem pretender ser a última palavra ou exaurir as questões suscitadas" p.7

Logo, o autor busca entender o que ocorre no meio da igreja evangélica brasileira que mais se preocupa em agradar ao "seu cliente" que pregar e viver um evangelho de compromisso com a Palavra de Deus.

O autor retrata como a graça de Deus tem sido barateada se assemelhando ao paganismo e ao catolicismo, onde as repetições ganham notoriedade nos cânticos sem teologia e até mesmo sentido para a fé evangélica.

Nos nossos dias Deus tornou-se um animador de auditório, apenas para cumprir o desejo de entretenimento de seus seguidores. Assim, os pastores mais irreverentes e os cantores mais animados têm encontrado mais aceitabilidade em meio a uma congregação que quer apenas satisfazer sua vontade.

E essa congregação, mais próxima de uma platéia, alimenta A indústria do testemunho e fortalece A teologia do medo. Dois capítulos do livro.

A teologia neopentecostal disseminada aplica um dualismo espiritual, em que os crrntes são levados a crerem que a força do mal é igualmente poderosa como a força do bem, onde o Diabo é igual a Deus. Assim, a forma de Deus manifestar Seu grande poder é confrontar um outro grande poder. Uma teologia que dá margem à Teologia Tabajara, onde todos os seus problemas são resolvidos.

Os quatro últimos capítulos do livro são um desafio para nos mantermos atentos para discernirmos as ervas daninhas de nossa teologia e nos aprofundarmos no conhecimento da Palavra de Deus, que é a única que nos pode fazer trilhar uma vida cristã autêntica e voltarmos a ser reais Protestantes.

Vale a pena ler, refletir e reagir. Afinal, este é o grande legado da reforma protestante. Não o perca!

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Abraço

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